“Estiveste alguma vez apaixonado? É horrível, não é? Fica-se tão vulnerável? Ficas com o peito e o coração abertos e outra pessoa pode entrar dentro de ti e resolver-te por dentro. Constróis todas essas defesas, constróis uma armadura que te cobre de alto a baixo para que ninguém te possa ferir, e depois uma pessoa estúpida, igual a qualquer outra pessoa estúpida, atravessa-se na tua vida... Dás-lhe um bocado de ti. Não to pediram. Fizeram um dia uma estúpidez qualquer, como beijar-te ou sorrir-te, e a tua vida deixou daí em diante de ser tua. O amor faz reféns. Entra dentro de ti. Come-te e deixa-te a chorar no escuro, e é assim que uma simples frase do tipo «talvez devêssemos ser só amigos» se transforma num estilhaço de vidro que te vai direito ao coração. Dói. Não é só na imaginação. Não é só mental. É uma dor da alma, uma dor real que te invade e te rasga e te parte. Odeio o amor.”
...viver sem amor. Talvez seja como não sentir o odor, ou mesmo ver e não sentir absolutamente nada. Odiar o amor. Como é que se odeia um sentimento intímo, intrinseco, colado à pele. Combatê-lo com outro sentimento oposto, talvez!? até ao dia em que o ódio afinal se apaixona novamente. Não sei o que será pior, se oeiar o amor ou ser refém do ódio!?
Gostei do texto, e fico contente por agora dizeres que já odiaste mais o Amor. Para mim o Amor é uma das principais fintes de inspiração criativa, seja que tipo de Amor for. Um abraço terno para ti amiga:-))
«O que cada um de nós procura, no meio dos acontecimentos onde mergulha, é construir a sua vida individual, com a sua diferença relativamente a todos os outros e a sua capacidade de dar sentido geral a cada acontecimento particular.»
Alain Touraine (2005). Um Novo Paradigma - Para Compreender o Mundo de Hoje, Lisboa: Instituto Piaget, p. 124.
Acerca do título deste blog
Com "Ginha", meu diminutivo de infância, quero evocar o tempo em que a realidade se confundia com o sonho, em que acreditávamos na magia, em que nos deslumbrávamos com pequenos nadas, em que questionávamos o óbvio. Quanto ao restante, é naturalmente inspirado no pequeno livro de Lewis Carrol, Alice no País da Maravilhas, cujo conteúdo me surpreendeu pela excentricidade, imaginação e rápida mutação dos acontecimentos. Tal consiste a "maravilha" desse mundo. Não será uma boa metáfora do mundo actual?
Preciso de perceber o mundo pósmoderno em que vivo; por isso ouço, leio, observo, penso, experimento e depois crio...momentos ou/e perenidades.
O meu projecto de investigação centra-se na criação de "performances com música". Quero explorar o visceral, o corpo (o meu e o do piano), a voz, as tecnologias, a teatralidade, o espaço, o gesto, a expressão e tudo o mais que me faça sentido na performance de música. Para saber mais sobre o meu trabalho visite a página http://www.myspace.com/teresavilaverde.
...viver sem amor. Talvez seja como não sentir o odor, ou mesmo ver e não sentir absolutamente nada. Odiar o amor. Como é que se odeia um sentimento intímo, intrinseco, colado à pele. Combatê-lo com outro sentimento oposto, talvez!? até ao dia em que o ódio afinal se apaixona novamente. Não sei o que será pior, se oeiar o amor ou ser refém do ódio!?
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ReplyDeleteAcho o texto tão claro...
ReplyDeleteJá odiei MUITO amar alguém.
Mas não posso odiar o Amor...
tvv
Olá Ginha!!
ReplyDeleteGostei do texto, e fico contente por agora dizeres que já odiaste mais o Amor.
Para mim o Amor é uma das principais fintes de inspiração criativa, seja que tipo de Amor for.
Um abraço terno para ti amiga:-))