A minha próxima apresentação será na Faculdade de Belas-Artes no dia 22 de Junho (22h) onde vou integrar um evento performativo que alia a dança, música e texto.
Que vou fazer!?
Ainda não sei
Experimentei hoje algo a nível vocal e corporal
Interessa-me a ligação entre o som e o gesto
gosto de desconstruir a pureza do som através de oscilações do corpo
gosto da distorção da afinação pura (desculpem-me o pecado musical!?)
gosto de desconstrução do belo convencional para criar outro Belo
Acho que a minha inspiração vai ser Meredith Monk
os seus "não sons", "não palavras"
sempre aliada à procura de uma nova percepção da realidade
Esta é a minha inspiração agora
Tvv
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Um pouco tribal Não?
ReplyDeleteUma questão, não entendo muito bem a música contemporanea, embora tenha assistido a um , concerto há uns anos que me deixou um pouco perturbado, é dentro disto?
Fica bem.
Ligeiramente perturbador.
ReplyDelete:)
Ser "perturbador" não é algo mau; normalmente está associado ao impacto com algo novo, com algo que não imaginávamos ser possível. Neste caso, penso que te referes à Meredith Monk, ela é mais "performer" musical do que Alguém da cena "avant garde". O que ela faz é extremamente simples, que ela desenvolve em forma elíptica, onde som, movimento e cenário se entrelaça num único momento. E gera uma espiritualidade que é difícil econtrar na música contemporânea, embora também o haja (Arvo Part, por ex.). As suas performances devem ser experienciadas como uma viagem ao desconhecido, a uma transcendência...o importa é deixarmos os nossos preconceitos e rótulos à porta da sala de concerto. Ela é generosa, só nos resta ouvir e acreditar na força criativa. Pelo menos é assim que eu vejo este evento.
ReplyDeleteEste video é parte de um documentário de Peter Greenway sobre compositores americanos nos anos 70. Já ouvi muitas entrevistas suas em Inglaterra. Percebo o seu pensamento, aquilo que está por detrás de todo o seu trabalho criativo. Agora chegou a vez de a ouvir. Eu adoro-a!
Tvv